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domingo, 31 de agosto de 2014

Nosso corpo é uma máquina de resistência

Nosso corpo é uma máquina fantástica. Quando estudamos a sua fisiologia, ficamos abismados com os mecanismos de regulação que fazem os órgãos funcionarem perfeitamente. Porém, existem alguns limites para que tudo corra bem e a pessoa não morra.

TEMPERATURA: O limite máximo que a temperatura interna do corpo pode chegar é de 42°C. Até esta temperatura, o corpo consegue fazer a temperatura baixar. Porém, ao passar desta marca, as enzimas começam a se degradar e não é possível baixar mais a temperatura, sendo fatal. Já na água fria, a uma temperatura de 4°C, uma pessoa conseguiria ficar no máximo 30 minutos. A água sequestra o calor do corpo que também não conseguirá diminuir esta perda, entrando em colapso.

ALTITUDE: Para a maioria das pessoas, ao chegar a uma altitude de quase 5.000 metros, a consciência simplesmente apaga. A falta de oxigênio é o principal fator para isto acontecer. A uma altitude alta como esta, o pulmão não consegue se expandir totalmente por causa da falta de pressão. Pessoas que vivem nestas regiões são mais adaptadas e produzem mais hemácias para conseguir carregar a quantidade correta de oxigênio para alimentar os tecidos.

FOME: Uma pessoa pode ficar até 45 dias sem comer. Quando há uma perda de 30% da massa corpórea, isto quer dizer que o indivíduo gastou todas as suas reservas energéticas e a morte é praticamente certa. Na maioria dos casos, as pessoas acabam não morrendo por fome, mas antes de chegar a esta perda de 30%, uma doença oportunista se aproveita do organismo fraco, tornando-se a causa da morte.

MERGULHO EM PROFUNDIDADE: Pessoas comuns e sem nenhum equipamento sofrem com mergulhos de apenas 2 minutos em uma profundidade de 18 metros. O recorde mundial de mergulho de profundidade sem equipamentos é de 85 metros antes de desmaiar.

SEM OXIGÊNIO: Em média, as pessoas comuns conseguem segurar a respiração por 2 minutos. Pessoas treinadas podem ficar até 11 minutos. Uma pessoa não consegue se matar ao segurar a própria respiração, porque antes de faltar oxigênio, o cérebro manda um estímulo para fazer com que o pulmão se encha de ar.

PERDA DE SANGUE: Uma pessoa pode perder até 30% de sangue e sobreviver. Se a perda chegar a 40% do volume total de sangue, ela precisará de uma transfusão imediata a partir de uma doação de sangue. Sem sangue a pressão sanguínea diminui e uma cascata de eventos leva a insuficiência nos órgãos.

DESIDRATAÇÃO: Mais importante do que alimento, a desidratação severa pode ser alcançada de forma muito mais rápida. São com apenas sete dias sem água que uma pessoa consegue viver. Todas as células do corpo dependem da água para fazer suas reações, por isso ficar sem água é muito arriscado para o organismo.




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